Este mês o IMETRO testou a qualidade dos secadores de cabelo. E os resultados obtidos mostram que persiste um alto grau de não conformidade nos secadores, pois 6 das 12 marcas analisadas não atenderam aos critérios mínimos de segurança estabelecidos nas normas técnicas pertinentes.
Os principais problemas constatados dizem respeito a não conformidades que colocam em
risco a segurança dos consumidores - expondo-os a riscos de choque elétrico - e também referem-se a prejuízo econômico, na medida em que a potência real de alguns aparelhos estava acima da declarada pelos respectivos fabricantes.A potência, cabe lembrar, representa um atributo que pode influenciar a decisão de compra dos consumidores que optam por produtos econômicos, ou seja, que consomem menos energia.
Os resultados demonstram que, das 12 marcas analisadas, 6 tiveram amostras que não atenderam integralmente à norma técnica.
As não conformidades, que foram observadas principalmente no grupo de ensaios elétricos, podem prejudicar o consumidor de duas maneiras: expondo-o a risco contra sua segurança, na medida em que há risco de choque elétrico (Black & Decker, Conair e Faet), e causando-lhe prejuízo financeiro, devido ao consumo de energia maior ou menor do que o declarado pelo fabricante (Faet e Mallory).
Uma das marcas teve amostra considerada não conforme no grupo de ensaios mecânicos, mais especificamente no ensaio de impacto (Taiff).Cabe ressaltar o fato de 3 marcas não terem atendido às especificações da norma na avaliação de marcações e instruções (Black & Decker, Conair e Revlon). Nos três casos, faltou a marcação da classe a qual pertencem. Essa informação é importante porque o consumidor, na hora da compra, é informado se o secador conta com uma proteção isoladora extra, além da básica, contra risco de choque elétrico.
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