O Parlamento de Portugal aprovou o acordo ortográfico que unifica a forma como é escrito o português nos países lusófonos. As mudanças, informadas pela Agência Brasil, vão valer dentro de seis anos. No Brasil, onde o acordo já foi aprovado, os livros escolares deverão ser modificados até 2010.
Para os portugueses, caem as letras não pronunciadas, como o "c" em acto, direcção e selecção, e o "p" em excepto e baptismo.
A nova norma acaba com o acento no "a" que diferencia o pretérito perfeito do presente (em Portugal, escreve-se passámos, no passado, e passamos, no presente).
Para os brasileiros as mudanças foram as seguintes:
AlfabetoPassará a ter 26 letras, ao incorporar “k”, “w” e “y”
Trema Deixará de existir, só permanecerá em nomes próprios, como Hübner ou Müller
Acento agudo Desaparecerá nos ditongos abertos “ei” e “oi” em palavras como “idéia” e jibóia” e nas palavras paroxítonas com “i” e “u” tônicos, quando precedidos de ditongo em palavras como “feiúra”
Acento circunflexo Desaparecerá em palavras com duplo “o”, como vôo e enjôo e na conjugação verbal com duplo “e”, como vêem e lêem
Acento diferencial Não se usará mais acento para diferenciar “pára” (verbo) de “para” (preposição) ou “pêlo” (substantivo) de pélo (verbo) e pelo (preposição mais artigo)
Hífen Desaparecerá em palavras em que o segundo elemento comece com “r” e “s”, como “anti-rábico” e “anti-semita”. A grafia passará a ser “antirrábica” e “antissemita”. O hífen será mantido quando o prefixo terminar em “r”, como em “inter-racial”
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