sexta-feira, 4 de abril de 2008

Verticalização urbana


Um fator que pouca gente se dá conta e que nos últimos anos toma conta de Campos é a questão da verticalização desenfreada em nossas construções. A cada nova construção, coincide, muitas vezes, com o desaparecimento de edificações antigas. Paralelo a isso, vamos perdendo a referêncica da memória urbana de nossas construções. Ou seja, nossa história vai aos poucos sendo demolida por conta de novos arranha-céus. Isso sem contar na questão ambiental, pois existem estudos afirmando que tais construções impedem que os ventos refresquem as regiões centrais. Sem esquecer ainda a poluição provocada por automóveis e indústrias e o excesso de concreto, que aprisionam o mormaço. Atenção poder público!!! É preciso cuidar da nossa herança cultural, arquitetônica e social, antes que seja tarde demais!!!

3 comentários:

xacal disse...

douglas.barretoA verticalização das moradias é um fenômeno associado a falta de espaço, afinal um terreno padrão abriga várias unidades...e nesse caso é uma boa solução...

No entanto, longe de "demonizar" tal alternativa, cabe avaliar a oportunidade de sua utilização em Campos dos G.

Hoje, a arquitetura e o urbanismo modernos adotam a prática de intercalar edificações, como forma de maximizar a incidência de luz solar, ventilação, e desobstruir a vista aérea da cidade...

Outro ponto controverso do excesso de prédios verticais é o não redimensionamento correspondente da rede de esgoto, ou sje, onde havia uma ou duas famílias despejandos eus rejeitos haverá 40,50 e alguns casos 100 famílias ou mais, instaladas na mesma rede...é colapso na certa...

Também a rede de fornecimento de água sofre com a verticalização pois com a concentração demográfica em pontos determinados prejudica o abasteciemnto em áreaes periféricas...

Por fim, há um impacto de vizinhança mal avaliado com a sobrecarga de vias públicas com a fluxo maior de veículos em determinadas ruas, pois como já dissemos, onde havia um ou dois carros em uma garagem haverá 50 ou 60...

Toda intervenção no espaço urbano, mesmo que respeitado o direito de propriedade, tem que ser balizado pelo interesse público, sempre...

Um abraço...

Gustavo Rangel disse...

valeu a contribuição!!!

Gervásio Cordeiro NETO disse...

Amigo Guga,
Muito oportuna sua análise sobre esse tema. Aliás, concordo inteiramente!! Forte abraço!!