Este mês o tema é o comportamento eleitoral do campista. Confesso que achei o tema de abril muito complexo, mas vai aqui a minha singela contribuição. Acredito que a educação, no sentido mais amplo da palavra, seja a melhor saída para termos um eleitorado mais consciente e sabedor dos seus direitos e deveres como cidadão. Acredito também que a compra de votos, desde a camada mais pobre até as mais ricas da sociedade, sejam um sério problema. Vale ressaltar que essa não é uma questão só nossa, mas de todo o país. Daí entra o papel da educação como um todo.
Numa pesquisa realizada pelo Ibope, encomendada pela Transparência Brasil e pela União Nacional dos Analistas e Técnicos de Finanças e Controle sobre a compra de votos nas eleições de 2006 o resultado foi revelador.
Segundo a pesquisa, parece que todos votam mesmo por algum "interesse" – assistencialista, no caso dos menos afortunados, ou particular, para aqueles que aceitam trocar o seu voto por alguma vantagem. E a pesquisa "derruba mitos", já que assinala que "a maioria dos que recebem oferta de compra de votos não é pobre: ganha entre dois e dez salários mínimos (33%) e estudou entre a quinta série e o ensino superior (30%)". Além do mais, o Sul do país registrou o maior número de casos de oferta de dinheiro vivo: 4% do eleitorado nacional.
Nenhum comentário:
Postar um comentário