Um convênio vai permitir a utilização de mão-de-obra carcerária nas obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Os presos serão responsáveis, inicialmente, pela confecção dos tijolos que irão compor as fachadas das unidades habitacionais do Complexo do Alemão e de Manguinhos. Ao todo, serão necessários nove milhões de tijolos (sete milhões para o Alemão e dois milhões para Manguinhos).
Os tijolos serão produzidos na Fábrica de Tijolos do Complexo Esmeraldino Bandeira, cujos detentos cumprem pena em regime fechado. Os detentos são capacitados pela Coppe/UFRJ, conforme informou a Agência Rio.
Uma das cláusulas do convênio prevê um adiantamento à contratada (Fundação Santa Cabrini) de R$ 200 mil. Com esse valor, será possível a ampliação da unidade de produção, seja através do aumento de maquinário ou com a instalação de uma nova fábrica, em outro presídio.
Acredito que medidas como essa são de fundamental importância, porque irá possibilitar a reinserção dessas pessoas quando deixarem a prisão, além de dar a contrapartida a sociedade, que "banca" sua "estadia" na prisão.
Foto: Ignácio Ferreira
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